Justiça
A Advocacia-Geral da União (AGU) incorporou a inteligência artificial (IA) generativa aos processos de trabalho da instituição voltados à gestão e produção de documentos jurídicos e administrativos. Em um primeiro momento, estarão disponíveis assistentes de produção textual e de classificação e triagem de documentos, além de um chat com todas as funcionalidades de inteligência artificial.
Segundo o portal Consultor Jurídico, as ferramentas de IA estarão disponíveis aos membros e servidores da AGU por meio do Super Sapiens, sistema institucional de gestão de documentos. O novo conjunto de funcionalidades foi batizado como iAGU, em referência à sigla IA.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (24) durante o evento “Transformação digital da advocacia pública nacional”, promovido pela AGU em parceria com o Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg), a Associação Nacional das Procuradoras e dos Procuradores Municipais (ANPM) e a Rede Nacional de Gestão Estratégica e Inovação das Procuradorias Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Renagei).
Na rotina de trabalho, a IA servirá como um assistente aos membros da AGU, sem substituir a inteligência humana como responsável pela autoria dos documentos judiciais e administrativos.
O uso da tecnologia vai tornar mais ágil o trabalho dos advogados da União e procuradores federais, o que permite a alocação estratégica da força de trabalho. O aumento da qualidade e agilidade no trabalho da AGU tem impacto positivo em toda a sociedade. A União e as entidades federais, juntas, são os entes com maior número de processos na Justiça. Por ano, a AGU movimenta cerca de 16 milhões de ações judiciais. Apenas em 2023, a AGU produziu 22,5 milhões de manifestações e atividades jurídicas, incluindo atos em processos judiciais e atividade consultiva, em consultoria jurídica aos órgãos federais.
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Cadastrado por Lorena Abreu
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