Justiça

Após ter R$ 2 milhões apreendidos em casa pelo MP, delegada é presa no Rio de Janeiro

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Mandado de prisão de Adriana foi expedido pela 1ª Vara Especializada do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 10/05/2022, às 15h56   Redação BNews


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Após ter R$ 2 milhões apreendidos em casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital carioca, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), a delegada Adriana Belém foi presa no Rio de Janeiro. Ela havia sido levada para a Corregedoria da Polícia Civil para explicar a origem do dinheiro apreendido.

O mandado de prisão de Adriana foi expedido pela 1ª Vara Especializada do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

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"O gigantesco valor em espécie arrecadado na posse da acusada, que é Delegada de Polícia do Estado do Rio de Janeiro, aliado aos gravíssimos fatos ventilados na presente ação penal, têm-se sérios e sólidos indicativos de que a ré apresenta um grau exacerbado de comprometimento com a organização criminosa e/ou com a prática de atividade corruptiva (capaz de gerar vantagens que correspondem a cifras milionárias)", diz a decisão do juiz Bruno Monteiro Ruliere.

Na decisão, o juiz cita ainda que o dinheiro achado na csaa de Adriana dá "credibilidade ao receio de que, em liberdade, a ré destrua ou oculte provas ou crie embaraços aos atos de instrução criminal".

De acordo com o G1, em agosto de 2021, Adriana foi nomeada para um cargo na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro. No entanto, segundo o portal da transparência, o salário dela é de R$ 8.345,14. Segundo a prefeitura, ela será exonerada nesta terça (10).

A operação, deflagrada na manhã desta terça-feira (10), mira uma rede de jogos de azar explorada pelo contraventor Rogério de Andrade e pelo PM reformado Ronnie Lessa — réu pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes — e acobertada por policiais civis.

Ao todo, os agentes tentam cumprir 29 mandados de prisão e 119 mandados de busca e apreensão. Foram denunciadas 30 pessoas pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Em nota, a Polícia Civil disse que ambos os delegados alvos da operação não têm cargos na polícia atualmente. Adriana Belém está afastada de licença e Cipriano trabalhando em outra instituição.


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