Justiça
Publicado em 21/01/2022, às 20h50 Redação BNews
A audiência de instrução de Iuri Santos Abraão, conhecido como Iuri Sheik, acusado de matar o empresário William de Oliveira, está marcada para o dia 17 de fevereiro. A audiência será realizada por videoconferência em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Iuri está em liberdade desde setembro de 2020, quando a Justiça concedeu ao suspeito habeas corpus pedido pela defesa. Ele aguarda o julgamento do caso.
Ele é acusado de matar o empresário Willian Oliveira, mais conhecido como Will, durante os festejos de São João em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, em 2019.
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Recentemente, Sheik se envolveu em uma polêmica com a mãe de seu filho. A influenciadora Bruna Luma expôs ameaças que vem sofrendo dele a respeito de ter fotos e vídeos íntimos divulgados.
Os advogados da influencer revelaram que iriam pedir a prisão de Sheik. De acordo com Otto Lopes, que faz a defesa de Bruna, a conduta de Iuri demonstra que ele "é um alto risco à garantia da ordem pública".
“Ele brinca com o Judiciário, brinca com a Justiça, demonstrando que não tem medo e não respeita ninguém [...] Nós vamos levar Bruna pra registrar o boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher e vamos representar pela prisão dele, diante dos crimes que ele cometeu, inclusive crimes contra honra, crimes de ameaça e crimes, inclusive, de expor conteúdo sexual sem autorização de gravação e sem autorização de divulgação contra Bruna", afirmou o representante em entrevista à Record TV Itapoan, na última segunda-feira (17).
A defesa de Nélia Santos, mãe de Will, também entrou com um pedido de prisão do acusado no Superior Tribunal de Justiça usando essa polêmica envolvendo Sheik e a influenciadora. No documento, o advogado Gabriel Bonfim afirma que Bruna teria revelado que tem áudios em que ele confessa o crime.
"[...] o que se requer é justiça. A liberdade do paciente é a chancela par novos crimes. O perfil violento, intimidador é um perigo a instrução criminal sendo necessária a sua manutenção segregada para a lisura do procedimento em que se visa a análise da culpa quanto ao crime cometido contra o mais importante bem juridicamente protegido, a vida de uma vítima de homicídio qualificado", afirma o documento.
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