Salvador

"Infelizmente, eu vou morrer com essa dor", diz mãe de empresário após TJ-BA confirmar soltura de Iuri Sheik

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Willian Oliveira foi morto em junho de 2019  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Redes Sociais

Publicado em 04/02/2021, às 19h03   Redação BNews


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A mãe do empresário Willian Oliveira, morto em junho de 2019 após uma confusão com Iuri dos Santos Abrão Silva, mais conhecido como Iuri Sheik, está inconformada com a decisão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que confirmou uma decisão liminar proferida em setembro do ano passado, e manteve Sheik em liberdade. 

Durante entrevista ao programa Balanço Geral, da RecordTV Itapoan desta quinta-feira (4), Nélia Vieira lamentou a decisão da Justiça: "Infelizmente, eu vou morrer com essa dor. O que dói é saber que a justiça não está sendo feita. Eu tento levar minha vida, mas realmente dói [...] Estou acreditando mais na Justiça Divina do que da dos homens, está complicado", afirmou.

Dona Nélia afirmou que não consegue ver as imagens de Iuri Sheik nas redes sociais, viajando e se divertindo. "O que mais me admira é que as pessoas ficam seguindo um assassino, onde estão os pais dessas pessoas?", questiona.

Iuri teve habeas corpus concedido pelo TJ-BA há cinco meses e deixou o Complexo da Mata Escura, onde estava preso de maneira preventiva desde junho de 2019 acusado de ter matado o empresário William Oliveira. 

Victor Valente, defensor de Iuri, conversou em primeira mão com o BNews e falou sobre a decisão: "hoje foi confirmação da liminar que conseguimos com o desembargador Eserval Rocha. Agora houve o julgamento do pleito pelo Colegiado e a decisão foi mantida de forma unânime. A Turma, na integralidade de seus componentes, decidiu manter os efeitos da liminar e de forma unânime concedeu a ordem". 

Valente justificou ao BNews o motivo pelo qual seu cliente deve permanecer solto: "foi uma decisão acertada. Desde que Iuri foi posto em liberdade ele não traz qualquer risco de atrapalhar o desenvolvimento do processo, nem [risco] às testemunhas, então não há a necessidade da segregação cautelar".

A mãe das filhas do empresário também se mostrou arrasada com a decisão da Justiça.

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