Justiça

Campanha lançada pela OAB-BA combate o assédio

Divulgação/OAB-BA
O projeto tem como foco, principalmente, as mulheres  |   Bnews - Divulgação Divulgação/OAB-BA

Publicado em 02/09/2022, às 15h52   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A OAB-BA lançou, nesta quarta-feira (31), a campanha “OAB-BA Contra o Assédio”. O projeto acompanha a iniciativa de combate ao assédio liderada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) e visa oferecer informações sobre os tipos de assédio, a forma como eles acontecem e como proceder caso seja vítima ou conheça alguém que foi assediado. A ação tem como principal alvo, principalmente as mulheres, que são a maioria das vítimas.

“Essa campanha se propõe a ser constante. A nossa luta tem que ser diária. Não é um ato, não é um carro, não é um vídeo. Tem que ser algo construído, reforçado, melhorado e aperfeiçoado o tempo todo”, declarou a presidenta da OAB-BA, Daniela Borges, que abriu o evento. Daniela afirmou, ainda, que a seccional combaterá o assédio de forma incessante.

Cristiane Damasceno, presidenta da Comissão Nacional da Mulher Advogada, explicou como surgiu a campanha nacional OAB contra o assédio. “Muitas vezes nós demoramos tanto tempo para chegar em alguns lugares que nos submetemos a determinados tipos de violência. Nós precisamos da instituição nessa luta”, concluiu. Ela afirmou, também, que o combate a essa prática tem que ser uma preocupação de todos, inclusive dos homens.

Na ocasião, foi lançada a cartilha “OAB-BA Contra o Assédio”. A presidenta da Comissão da Mulher Advogada da OAB-BA, Daniela Portugal, que apresentou o documento revelou que “o material é bem resumido e que vai trazer alguns conceitos introdutórios sobre diferentes práticas de assédio e que mais adiante vai explicar um pouco do nosso protocolo de atendimento”. Já a vice-presidenta da OAB-BA, Christianne Gurgel, apontou números sobre o assédio de mulheres no país. “Sem dúvida o Brasil é um país machista e sexista. Os dados mostram isso. Um dado muito perverso é o que diz que 97% das mulheres que dependem de transporte público já sofreram assédio sexual. 50% das mulheres ativas no mercado de trabalho já sofreram assédio sexual ou moral. A advocacia tem uma responsabilidade muito grande nisso tudo. Nós somos os provocadores do Poder Judiciário”, afirmou.

Logo após o lançamento da cartilha foi realizada uma roda de conversa que contou com apresentações sobre o tema do evento quando mulheres presentes também tiveram a oportunidade de compartilhar relatos pessoais ligados ao tema.

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp