Justiça

Alexandre de Moraes bloqueia contas bancárias e redes de empresários que defenderam golpe

Carlos Moura/SCO/STF
Empresários teriam defendido golpe de Estado em conversas pelo WhatsApp.  |   Bnews - Divulgação Carlos Moura/SCO/STF

Publicado em 23/08/2022, às 12h14 - Atualizado às 12h33   Redação


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio de contas bancárias e das redes sociais de empresários investigados por supostamente defenderem um golpe de Estado, em conversas pelo WhatsApp.


Segundo a coluna Na Mira, do Metropoles, Moraes pediu a quebra de sigilo financeiro dos investigados e expediu mandados de busca e apreensão.


Na manhã desta terça-feira (23), o ministro determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que, supostamente, teriam compartilhado mensagens golpistas em um grupo de uma rede social.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, as declarações foram escritas no grupo chamado Empresários & Política, criado em 2021. Mensagens mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, passaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato à Presidência, vença as eleições de outubro.

Foram alvos da operação: Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii; Luiz André Tissot; e Meyer Joseph Nigri.

Outro lado

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, afirmou que foi “tratado como bandido”, mas disse estar com a consciência limpa, em nota enviada a imprensa.

“Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros”, prosseguiu ele.

De acordo com a Metropoles, a assessoria de Luiz André Tissot, da Sierra Móveis, disse que ele não vai se pronunciar sobre a operação.

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