Política

Dono da Havan, Coco Bambu e outros empresários bolsonaristas estão na mira do STF; entenda

Marcelo Casall Jr/Agência Brasil
Empresários criaram um grupo chamado Empresários & Política para trocar mensagens  |   Bnews - Divulgação Marcelo Casall Jr/Agência Brasil

Publicado em 23/08/2022, às 08h23 - Atualizado às 08h26   Redação


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que, supostamente, teriam compartilhado mensagens golpistas em um grupo de uma rede social.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, as declarações foram escritas no grupo chamado Empresários & Política, criado em 2021. Mensagens mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, passaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato à Presidência, vença as eleições de outubro.

São alvos da operação: Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii; Luiz André Tissot; e Meyer Joseph Nigri.

Os mandados estão sendo cumpridos nesta terça-feira (23) em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

Esta não é a primeira vez que os empresários bolsonaristas defendem o golpe. Em grupo criado, via Whatsaap, além da ameaça de um golpe, os empresários atacam frequentemente as instituições brasileiras como o STF, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aos opositores da gestão Bolsonaro.

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