Justiça

Envolvido na morte de Marielle culpa ex-PM e admite medo

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O réu colaborador alegou que se fugisse do plano de matar Marielle, ele poderia ser morto  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 03/09/2024, às 07h53   Pedro Moraes



A investigação sobre a morte de Marielle e Anderson tem delimitado o próximo passo da Justiça sobre a definição do duplo homicídio. Na audiência do Supremo Tribunal Federal (STF), o réu colaborador Élcio de Queiroz esclareceu a razão por não ter desistido de dirigir o carro na emboscada contra a vereadora. 

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“Eu tive medo, porque já tinha muita gente sabendo: o Macalé (o sargento reformado da PM Edmilson Oliveira da Silva) e o Suel (Maxsuel Simões Corrêa). Eu tive medo de ser morto. Ronnie já estava desconfiando do Suel, que não estava conseguindo concluir o serviço. Se eu recusasse, ele iria pensar o mesmo de mim”, explicou Élcio, ao ser questionado pelo desembargador Aírton Vieira.

Ao ser interrogado sobre uma suposta ‘traição’ do amigo de mais de 30 anos, o ex-policial Ronnie Lessa, Élcio afirmou que sim. Ele ainda reforçou que o local da morte das vítimas não foi planejado, e sim feito por acaso, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo.

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