Justiça
Publicado em 07/11/2022, às 16h01 Cadastrado por Lorena Abreu
O advogado da família de Anderson do Carmo, Ângelo Máximo, chamou de "estratégia sorrateira" o vídeo em que Flordelis acusa o ex-marido de ter cometido agressões físicas e sexuais contra ela. O relato foi publicado neste domingo (6) e as alegações devem voltar a ser apresentadas durante o julgamento no Tribunal do Júri, no Fórum de Niterói, a partir desta segunda-feira (7).
A ex-deputada federal é acusada de ser a mandante da morte do pastor, em 16 de junho de 2019, e pode responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima; tentativa de homicídio; uso de documento falso; e associação criminosa armada.
Flordelis afirma que as agressões aconteciam no momento em que o então casal mantinha relações sexuais, de acordo com imagens do vídeo. Para o advogado da família de Anderson, as alegações são uma tentativa de influenciar a opinião pública. ngelo Máximo também ressaltou que a ex-parlamentar foi interrogada em 16 e 24 de junho de 2019; em 5 de fevereiro e 21 maio de 2020; e novamente em 18 de dezembro de 2020, mas, em nenhuma das oportunidades, relatou a violência que teria sofrido.
"A opinião pública sabe de tudo o que ocorreu. Ela teve cinco oportunidades e não falou (...) Ela nunca narrou isso, muito pelo contrário, ela sempre vangloriou o Anderson, que era ‘o meu tudo’, o Deus dela. É uma estratégia sorrateira, porque a prova do processo contradiz tudo o que está nesse vídeo", declarou o advogado antes do início do julgamento desta segunda (7).
De acordo com informações do site O Dia, além de Flordelis, começam a ser julgados também nesta segunda-feira (7), sua filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues, os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva e a neta, Rayane dos Santos Oliveira. Os filhos responderão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada, enquanto a neta por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.
"A Flordelis será condenada porque a prova do processo é robusta de que ela mandou matar o pastor Anderson do Carmo. A prova do processo leva a isso. Não tem uma prova que a defesa (da Flordelis) possa apresentar, produzida no crivo do contraditório judicial, que mostre que Flordelis é inocente", completou Máximo.
Ao todo, serão ouvidos no julgamento 30 testemunhas de acusação e defesa, entre eles os delegados Allan Duarte e Bárbara Lomba, que conduziram as investigações do crime, à época em que eram titulares na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).
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