Inquérito sobre omissão de autoridades no ataque ao DF é prorrigado; entenda

O inquérito que apura a omissão de autoridades do Distrito Federal (DF) que levaram à invasão da corte, do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional em 8 de janeiro, foi prorrogado por mais  60 dias. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (27) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O ministro atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF), que quer mais tempo para investigar as responsabilidades. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública de Brasília, e Ibaneis Rocha, governador afastado do DF, estão entre os alvos do inquérito.

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"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes, há necessidade de prorrogação do presente inquérito", disse Alexandre na decisão. 

Segundo informações da revista Consultor Jurídico, o ministro também afirma que a PF apontou pendências em sete diligências, entre elas a análise de dados extraídos de material apreendido com Ibaneis e imagens de câmeras de segurança que gravaram a atuação de terroristas no dia 8 de janeiro. 

O presidente Lula decretou intervenção na segurança pública do DF por causa dos atos não reprimidos em Brasília. O decreto foi lido por ele em um pronunciamento em que condenou a atuação dos vândalos.