Justiça
Publicado em 25/11/2022, às 13h37 Cadastrado por Luiz San Martin
Um juiz, do estado de Goiás, tirou a vaga de um cotista negro e nomeou um candidato branco num concurso para professor universitário. De acordo com o edital do concurso, a vaga era destinada a um candidato negro. A situação provocou reação do movimento negro no estado e nas redes sociais. O concurso era da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A UFG abriu um concurso com 15 vagas de professor universitário, sendo três dessas vagas para candidatos negros. Cada uma das vagas era para um departamento e área diferente na unidade pública de ensino superior.
A vaga reservada para cotista era de professor do magistério superior na área de telejornalismo e audiovisual, da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC). A vaga foi preenchida pela candidata Gabriela Marques, de 34 anos, no entanto, o candidato Rodrigo Gabrioti, que concorreu e não passou para essa vaga, entrou na Justiça questionando o edital.
O juiz Urbano Leal Berquó Neto acolheu a argumentação do candidato branco e decidiu tirar a vaga de Gabriela e conceder a Rodrigo. Para o Judiciário, o concurso não deveria ser considerado de 15 vagas e sim de apenas uma vaga, já que o candidato tinha que escolher uma das áreas para se candidatar. De acordo com a legislação, a reserva de 20% das vagas para cotistas só deve ser válida para concursos que possuam três ou mais candidatos.
O processo está tramitando no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e a universidade entrou com recurso.
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