Operária é indenizada em R$ 60 mil após acusação infundada de ato libidinoso no banheiro; entenda

O juiz da Vara do Trabalho de Itapetinga, Antônio Souza Lemos Júnior deu ganho de causa, com uma idenização de R$ 60 mil, para uma operária de uma empresa de calçados do sudoeste da Bahia, acusada de incontinência de conduta em um dos banheiros femininos do seu ambiente de trabalho.

Ela foi demitida por justa causa um dia após o corrido. Segundo a operária, em abril do ano passado, durante o seu horário de intervalo, ela foi ao banheiro feminino, sendo surpreendida pelo seu ex-namorado. Outras mulheres entraram no banheiro e, assustada, ela ficou sem reação e mantendo-se em silêncio.

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"Momentos depois, vieram seguranças, bateram na porta e encontraram todos vestidos, sem constatação de nenhum ato libidinoso", explicou a acusada, em depoimento.

Como colegas de trabalho presenciaram a ação dos seguranças, o boato de que ela e seu ex-namorado estavam mantendo relações sexuais no local se espalhou pela cidade e pelas redes sociais. A ação alega que isso mancou sua imagem e seu nome, o que lhe causou problemas de saúde.

Para o magistrado, "a indústria a acusou sem provas, sem nenhum fundamento". Por esse motivo, ele condenou a empresa ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 60 mil. Como o processo corre em segredo de Justiça, os nomes da operária e da empresa não foram revelados. Dessa sentença ainda cabe recurso.

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