PM que matou com 11 tiros homem negro em mercado tem pedido negado por juíza; saiba qual

O pedido de liberdade provisória do policial militar Vinicius de Lima Britto, acusado de disparar 11 tiros contra Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, foi negado pela Justiça de São Paulo, nesta terça-feira (10). O crime aconteceu após ele furtar itens de limpeza de um supermercado na zona sul da capital, no início de novembro.

A decisão foi proferida pela juíza Michelle Porto de Medeiros Cunha Carreiro, da 5ª vara do Júri de São Paulo (SP), que destacou a gravidade dos indícios contra o réu, incluindo sua suposta participação em outros homicídios recentes com características semelhantes, segundo informações do portal Migalhas.

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Alegando ausência de fundamentos para a manutenção da prisão preventiva do seu cliente, a defesa havia solicitado a sua liberdade. O MP-SP, porém, se manifestou contrariamente ao pedido, apontando que não houve alteração significativa nos fatos desde a decretação da prisão. Segundo a manifestação ministerial, há evidências de que o acusado esteve envolvido em outras duas ocorrências policiais com resultado morte no último ano.

A magistrada rejeitou o pedido de revogação da prisão, ressaltando que os novos elementos dos autos "advogam contra o réu", destacou que não há elementos que inibam a custódia processual, além de negar decretação de segredo de Justiça, solicitado com base em argumentos que envolvem questões pessoais.

Com a manutenção da prisão preventiva, que ocorreu somente um mês após o crime, quando as imagens das câmeras de segurança do mercado foram divulgadas, o processo seguirá com a citação do réu e os demais trâmites legais.

Vinicius de Lima Britto foi transferido na última sexta-feira (06), para o Presídio da Polícia Militar Romão Gomes após audiência de custódia.