Presa por injúria racial, mulher que morava no Mc Donald's é solta pela Justiça e proibida de frequentar local

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu soltar Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, mulher que morava há sete meses no Mc Donald's do Leblon e foi presa por injúria racial. A decisão foi tomada na tarde de sábado (31). As informações são do site Extra.

A juíza Ariadne Villela Lopes alegou que o caso é grave e destacou na sentença que a ré é primária, com isso, decidiu não aceitar a conversão da prisão em preventiva, medida defendida pelo Ministério Público carioca. A magistrada, no entanto, aplicou três medidas cautelares a serem cumpridas, incluindo a proibição de frequentar a unidade do fast-food por dois anos, mesmo que seja como cliente.

FIQUE LIGADO!

Confira as alterações de tráfego promovidas para realização de eventos neste fim de semana (14 e 15) em Salvador

MÚSICO, POETA, COMPOSITOR E MAIS

José Carlos Capinan se tornou doutor honoris causa; o título foi entregue nesta sexta (13) pela UFBA

Além disso, Susane deverá comparecer todo o mês na Justiça para informar e justificar suas atividades e não poderá manter qualquer tipo de contato com a vítima, respeitando a distância mínima de até 500 metros dela.

Antes da audiência de custódia, a mulher chegou a ser transferida para o presídio feminino de Benfica, após ter alegado que passou mal quando foi encaminhada para a carceragem. A filha da idosa, Bruna, liberada após a diligência na delegacia.

Prisão

Testemunhas relataram que uma mulher e a filha adolescente entraram na unidade do Mc Donald's para comprar um lanche e tirou fotos de Susane e Bruna, que são gaúchas e estão vivendo na unidade desde abril de 2024. Elas teriam se irritado com a situação e proferido ofensas de cunho racista contra as duas clientes, que chamaram a polícia.

O segurança presente informou que uma equipe de policiais foi acionada e "todos os envolvidos foram conduzidos para a delegacia". Após a chegada dos agentes, mãe e filha foram encaminhadas para a delegacia.