Tragédia da Chapecoense: Famílias pedem R$ 4,2 bilhões de indenização

O processo de indenização para as famílias das vítimas do acidente com o voo da Chapecoense teve mais uma audiência marcada. O objetivo agora é definir quais empresas ficarão responsáveis pelo pagamento da indenização, segundo informações do portal G1.

O acidente ocorreu em 29 de novembro de 2016, quando o avião que levava a delegação do time e representantes da imprensa caiu na Colômbia e as famílias pedem um montante estipulado em US$ 844 milhões (R$ 4,2 bilhões). 

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A audiência está marcada para 20 de abril no Tribunal de Miami, nos Estados Unidos.

Na ocasião, deve ser decidido se a resseguradora Tokio Marine Kiln ficará responsável pelo pagamento da indenização.

As famílias reivindicam que a resseguradora faça o pagamento porque a Tokio Marine é a cabeça da apólice de resseguro do voo da LaMia, companhia aérea boliviana que operou o voo da Chapecoense.

Como a LaMia negociou a compra do combustível e o seguro do voo em Miami, o processo foi aberto na Justiça da cidade americana. E a ação já havia sido homologada entre LaMia e os familiares, onde gerou a sentença de R$ 4,2 bilhões.

As ressseguradoras da companhia aérea levaram uma ação à Justiça de Londres para suspender a homologação de Miami. A escolha da capital britânica pelas empresas diz respeito ao foro competente. Isso porque elas entenderam que a cidade onde o contrato de resseguro foi assinado, assim como a cidade onde todas as resseguradoras têm sede, teria competência para o feito.

Contudo, o juiz da audiência entendeu que a Justiça americana é competente para julgar o caso e derrubou a liminar que visava suspender o processo. Com isso, a ação retomou a Miami.