Justiça

TSE determina que Ministério da Defesa entregue documentos de auditoria nas urnas

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes determinou ainda que a pasta deverá informar qual foi a fonte dos recursos gastos com a suspeita auditoria nas urnas  |   Bnews - Divulgação Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 18/10/2022, às 17h07   Cadastrado por Lorena Abreu


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O presiedente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou ao Ministério da Defesa que entregue as cópias de documentos sobre uma eventual auditoria feita nas urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições deste ano em 48 horas. A decisão foi publicada nesta terça-feira (18).

Segundo CNN Brasil, o ministro determinou ainda que a pasta deverá informar qual foi a fonte dos recursos gastos com a auditoria. Após um pedido do partido Rede, a decisão argumentou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, defendeu em uma live que a auditoria nas urnas fosse feita pelos militares e não pela própria Justiça Eleitoral.A defdesa de Bolsonaro tem cinco dias para se pronunciar.

“As notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder”, disse.

O Tribunal de Contas da União (TCU) enviou ofício ao Ministério da Defesa para que a pasta do governo federal encaminhe o resultado da auditoria feita com urnas eletrônicas, no 1º turno das Eleições 2022, na última semana.

O ministro Bruno Dantas analisou a demanda enquanto o relator da auditoria desenvolvida pelo próprio TCU sobre os equipamentos. Dantas acatou o pedido feito pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto à Corte, Lucas Furtado.

O TSE divulgou o relatório final do teste de integridade das urnas com biometria e, de acordo com o documento, não houve divergências durante a eleição do primeiro turno.O próprio TSE também conduziu um teste de integridade sobre as urnas eletrônicas.

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