Cultura
por Milena Ribeiro e Pedro Moraes
Publicado em 02/02/2023, às 09h39 - Atualizado às 09h39
Celebrações, celebrações e mais celebrações. Assim tem sido os festejos do Dia de Iemanjá, comemorado em 2 de fevereiro de forma anual. Apesar da tradicionalidade, há dois anos a festa não acontecia como de costume por causa da pandemia da Covid-19. Junto às milhares de pessoas que apreciam as etapas dessa festa está Jurema de Jiquiriçá.
Aos 51 anos, a professora de artes chamou a atenção no local por prosseguir com uma performance especial sobre Iemanjá, a Rainha do Mar. Jurema realiza o ato desde 2015 como uma forma de pesquisa e estudo.
“Eu sou artista e comecei a fazer performance em 2015, a partir de 2019 eu desenvolvi esse trabalho de mestrado sobre Iemanjá, de pesquisa e estudo, que vou fazer por 10 anos, se não fosse a pandemia seria o quinto, como teve a pandemia, esse é o terceiro ano. Eu vou desdobrar ele em Iansã e Iemanjá, que vai ser entre a água e o fogo. A gente pegou Iansã porque é um símbolo femiminio de poder da religião de matriz africana, a qual eu respeito muito”, explica em entrevista ao BNews.
Sobre a sensação de voltar até o evento, Jurema de Jiquiriçá relata que o sentimento é de completo agradecimento.
“O sentimento que eu tenho é como se eu estivesse flutuando, o coração bate, acelera, é indescritível. É uma sensação de estar de volta, como se a vida tivesse retomando um rumo. Estamos voltando com muita felicidade e gratidão, a gente agradece a vida, a oportunidade de estar aqui. Pedir não, porque Deus sabe de todas as coisas, mas sempre agradecer. A primeira coisa que fiz quando cheguei foi colocar uma rosa no mar em agradecimento a Iemanjá, reiterei meus pedidos de permissão, porque eu acho muito importante, são questões energéticas.”
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