Cultura

"Medida Provisória" deve estrear em dezembro após entraves da Ancine

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Esse é o primeiro longa de ficção dirigido por Lázaro Ramos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 07/12/2021, às 11h50   Redação BNews


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Dois anos após ter sua filmagem concluída, o filme ‘’Medida Provisória” – primeiro longa de ficção dirigido por Lázaro Ramos – será exibido pela primeira vez no Brasil, no próximo dia 15 de dezembro, no Festival do Rio. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a exibição demorou de ocorrer em razão de entraves burocráticos da Agência Nacional do Cinema (Ancine), segundo informações da nota da assessoria de comunicação do longa.

Ainda conforme a nota de esclarecimento, a assessoria do filme ressaltou que "apesar dos inúmeros recursos submetidos por suas produtoras e coprodutoras à Ancine para que ele seja liberado em circuito comercial. Explicamos ainda que questões burocráticas seguem sem retorno conclusivo da agência desde novembro de 2020 – um ano antes de sua previsão inicial de estreia, que seria realizada no último mês de novembro".

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E continuou: ‘’a equipe de 'Medida Provisória' segue confiante na Ancine e espera poder anunciar, em breve, uma data de lançamento para que todos os brasileiros possam conhecer o longa que tem em seu elenco nomes como Seu Jorge, Taís Araujo, Alfred Enoch, Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier e Emicida, além das centenas de profissionais que trabalharam nos bastidores sempre acreditando no cinema nacional", finaliza o comunicado assinado pela Trigo Agência de Ideias, responsável pela assessoria de “Medida Provisória”.

Vale lembrar que o filme, com temática antirracista, é baseado na obra teatral “Namíbia, não!”, de Aldri Anunciação. O longa narra um movimento para a reparação histórica da população negra.

Ressalta-se que apesar de já ter passado por dezenas de festivais internacionais acumulando críticas positivas e inúmeros prêmios, “Medida Provisória” foi alvo de críticas por representantes do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), como o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, que chamou a história de ‘’lacração vitimista”.

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