Cultura

Passado e presente do Olodum destacam importância da cultura africana na Bahia; confira

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Bloco do Olodum comemora 45 anos de história em 2024  |   Bnews - Divulgação Reprodução | BNews
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 09/02/2024, às 20h03 - Atualizado às 20h18


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O tema do Carnaval deste ano foi direcionado às histórias dos blocos afros na Bahia. Primeiro do Brasil, o Ilê Aiyê celebra meio século em 2024, enquanto Olodum e Malê Debalê comemoram 45 anos cada. Recentemente, a Didá Feminina completou três décadas, o Cortejo Afro atinge a marca de 25 anos, e o Afoxé Filhos de Gandhi celebra 75 anos de história.

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Em entrevista exclusiva para o BNews, o atual presidente do Olodum, Jorginho Rodrigues, falou sobre a escolha do tema e a importância em abordar a influência africana na cultura local da Bahia.

"A gente veio mais uma vez contar, através dos temas de carnaval do Olodum, a relação entre África e Bahia. Estamos muito felizes em homenagear essa etnia, levar para as ruas um pouco dessa história [...] Essa é a chave do Olodum, reinventar para se manter vivo e nos braços do povo. Estamos aqui para viver isso intensamente e o Olodum faz parte desse processo, é cultura viva", afirmou.

Fundador do Olodum e atual presidente da Fundação Palmares, João Jorge foi na mesma linha e ratificou a importância da luta negra. No entanto, ele fez questão de destacar a pluralidade existente no povo africano.

"O que as pessoas estão vendo hoje, não viram no cinema, na novela e nem na escola. Então, cabe os blocos afro contar. Com os 50 anos do Ilê, todos os blocos que seguiram tem que contar diferentes histórias, não pode ser todos contando a mesma coisa. Viemos de uma civilização. A educação passa pela população negra, para transmitir ao país a arte e a cultura. Temos muito para dar a esse país com essa interpretação", finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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