Um bebê macaco grita enquanto é tatuado para identificação, sem anestesia. Outro animal é balançado pela cauda por um tratador na jaula. Uma mãe é segurada por dois tratadores enquanto seu filhote, desesperado, se agarra a ela. Os laboratórios juram que animais usados como cobaias para pesquisa são bem tratados e não passam por nenhum tipo de sofrimento. Porém, as imagens que foram divulgadas nesta semana pela Sociedade Nacional Anti-Vivissecção (National Anti-Vivisection Society/NAVS) mostram um verdadeiro show de horror. 
As fotos foram tiradas em algumas fazendas de criação de macacos para pesquisa na ilha Maurício, localizada no oceano Índico. Os investigadores da organização relataram terem testemunhado a separação estressante e forçada de mães e seus bebês, algo que foi considerado "brutal e assustador". 
Conforme denunciado pela NAVS tais animais apresentam diversos problemas de saúde devido ao estresse causado pelas gaiolas e maus tratos. Os investigadores da organização relataram casos de macacos que se automutilaram e outros com diarreia crônica, sintomas típicos de estresse.
A organização defende o fim dos testes em animais, e as imagens foram obtidas por meio de uma investigação sigilosa. Os macacos da fazenda na ilha Maurício são enviados em pequenas gaiolas para laboratórios do mundo inteiro, afirmou a NAVS. Em 2012, dos 1.500 macacos utilizados para pesquisa no Reino Unido, 1.000 foram enviados da ilha Maurício.
E aí? Você ainda é a favor de testes em animais?
As informações são do R7.
National Anti-Vivisection Society (NAVS)
