Denúncia

Professor de universidade é demitido após enviar nude e convite sexual para aluna; veja prints

Reprodução/UEPG
Episódio ocorreu em julho de 2022, mas demissão do professor só foi publicada neste mês de agosto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/UEPG

Publicado em 22/08/2023, às 14h42   Cadastrado por Beatriz Araújo


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Um professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, foi demitido da unidade de ensino após ser acusado de assediar uma aluna. A denúncia veio à tona após a estudante apresentar as mensagens que vinha recebendo do docente. De acordo com o g1, o homem, identificado como Luciano Ribeiro Bueno, entrou em contato com a vítima através do WhatsApp, lhe fez “convites sexuais” e chegou a pedir que ela visse um “nude” dele.

A conversa entre o professor, que atua no Departamento de Economia da universidade, e a estudante, iniciou em julho de 2022, quando o docente informou à estudante, por mensagem, que ela teria tirado nota baixa em uma avaliação. Em seguida, o homem teria oferecido uma espécie de “ajuda” à vítima, com a condição de que ela tivesse relações sexuais com ele.

“Precisamos melhorar sua nota, refazer as questões discursivas. Fica só entre nós”, diz um homem em um trecho da conversa.

Uma série prints e transcrições de áudios mostram como se deu a conversa entre o professor e a aluna.


Confira:

Após o episódio, a aluna denunciou o docente à ouvidoria da UEPG, que decidiu abrir um Processo Administrativo Disciplinar contra o acusado. O homem, no entanto, disse ter interpretado de forma equivocada os “possíveis olhares e sinais corporais” da vítima. Além disso, o professor relatou que passava por crises de ansiedade e justificou que “as fotos não foram enviadas diretamente à estudante”.

Em dezembro de 2022, o vice-presidente da instituição de ensino assinou a portaria da demissão do professor. Contudo, a decisão só foi publicada no Diário Oficial do Paraná no dia 9 de agosto deste ano.

Defesa

Apesar dos prints da conversa entre o acusado e a vítima, a defesa de Luciano Ribeiro afirmou que não houve provas que o homem agiu "no sentido de se valer de seu cargo para ofender a aluna em questão".

As advogadas do professor também justificaram que o acusado sofria de problemas psicológicos na época da troca de mensagens e solicitaram que a exoneração do docente fosse levada à análise da Justiça.

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