Economia & Mercado

Duelo bilionário. Novo capítulo de Odebrecht x Gradim

Publicado em 07/04/2011, às 08h26   Redação Bocão News



Ainda vai demorar bom tempo para o grupo Odebrecht e a família Gradim chegarem a um acordo na bilionária pendenga sobre o valor de 20,6% das ações da empresa. O advogado Chico Bastos, do grupo Odebrecht, entrou com embargo declaratório contra a sentença da 4ª Câmara Cível do TJ da Bahia que devolveu à juíza Maria de Lourdes Araújo, da 10ª Vara Cível, a autoridade para definir uma forma de acordo.

Ele diz que quer clarear alguns pontos da decisão para que não haja dúvidas sobre as formas possíveis de uma solução (que a juíza definirá): a mediação, a arbitragem ou a decisão tomada por um juiz estatal. O grupo Odebrecht quer pagar US$ 1,5 bilhão (R$ 2,5 bilhões) e entrou na Justiça tentando comprar as ações pelos valores estabelecidos pelo Banco Credit Suisse, e a Graal quer a arbitragem. Não há até agora, nenhum sinal de cachimbo da paz.

Veio a público a súmula de uma ata da assembleia de acionistas da Odebrecht Investimentos realizada em 5 de agosto de 2009. Nela, consta que Victor Gradim e um dos filhos, Miguel, aprovaram a avaliação do Credit Suisse First Boston sobre o preço das ações do grupo, agora questionado na Justiça por Bernardo Gradim.

O advogado Caio Druso, dos Gradim, diz que não vem ao caso. ‘A ata está no processo e é coisa secundária. Nada impede que se questione o preço só porque houve tal reunião'.


Da coluna Tempo Presente, de Levi Vasconcelos, da edição desta quinta-feira (7), do jornal A Tarde

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