Economia & Mercado

Bahia perde quase sete mil postos de trabalho e registra pior agosto desde 2005

Publicado em 27/09/2015, às 07h21   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)


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A Bahia registrou a pior geração de vagas de emprego para o mês de agosto desde 2005. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em agosto deste ano, o estado perdeu 6.853 postos de trabalho com carteira assinada.
Conforme dados da SEI, sete segmentos registram saldo negativo. O setor da construção civil foi o que mais sentiu o impacto da crise econômica do país. Foram 2.577 postos de trabalho perdidos. No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o setor perdeu 25.222 postos.
Os setores que também perderam: Serviço (-1.618 postos), comércio (-1.199 postos), agropecuária (-720 postos), indústria de transformação (-648 postos), administração pública (-181 postos) e extrativa mineral (-9 postos). 
Três setores apresentaram saldos acumulados positivos: Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca (+7.686 postos), administração Pública (+2.198 postos) e extrativa mineral (+42 postos).
Neto versus Rui
Nesta semana, o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) trocaram farpas por conta da crise enfrentada pelo setor da construção civil no estado. O petista culpou o aumento do IPTU e a cobrança de ITIV em Salvador pela situação do setor. O demista rebateu afirmando que: “aquela palavra do governador não teve o aplauso de uma pessoa de uma plateia de mais de mil com todos os principais representantes. Quando falei da CPMF houve uma ovação. [...] Não ficou feio pra mim, ficou feio pra ele”.
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Publicada no dia 26 de setembro de 2015, às 14h

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