Economia & Mercado

R$ 10 mil em cigarros são destruídos por dia pela Receita Federal na Bahia e Sergipe

Agência Brasil
Mercadorias são fruto de apreensão pelo órgão; no Brasil, valor é R$ 1,1 milhão por dia  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 06/10/2019, às 06h50   Yasmin Garrido


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Todos os anos, milhares de mercadorias contrabandeadas desembarcam no Brasil. Algumas conseguem entrar, mas outras são apreendidas pela Receita Federal. Parte dos objetos é levado a leilão, outros são doados e alguns são destruídos. É o caso dos cigarros comercializados de forma ilegal.

Por meio do Sistema de Controle de Mercadorias Apreendidas da RF o BNews coletou dado dos valores em cigarros destruídos nos últimos dez anos, além dos sete primeiros meses de 2019. Entre 2007 e 2018, a Receita inutilizou o equivalente a quase  R$ 5 bilhões em tabaco, o que representa uma média diária de R$ 1,1 milhão em mercadoria.

Já a 5ª Região, que compreende os estados da Bahia e de Sergipe, foi responsável pela destruição de R$ 43 milhões de cigarros no período, o que significa R$ 10 mil a cada dia. No cenário nacional, se for observada a série histórica, houve uma variação positiva de mais de 1.700% nos valores de tabacos destruídos.

A 1ª Região Fiscal, formada pelos estados do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins está no topo do ranking de aumento, com alta de mais de 6.000%. Bahia e Sergipe vêm logo em seguida, com variação de 5.500% no montante em reais inutilizados pela Receita.

No entanto, entre janeiro e julho de 2019, entre as dez regiões fiscais, a 5ª ocupa a sexta posição entre as localidades onde mais se destruíram cigarros comercializados ilegalmente, com mercadorias cotadas em R$ 23,1 mil.

A lista é encabeçada, novamente, pela 1ª Região, enquanto a segunda posição fica com os estados do Paraná e de Santa Catarina (9ª Região), que fazem fronteira com o Paraguai. De acordo com o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), a estimativa do consumo de cigarros do mercado ilegal vem se mantendo em torno de 30% do mercado nacional.

Classificação Indicativa: Livre

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