Economia & Mercado

Leilão de petróleo da ANP arrecada R$ 8,9 bilhões; não houve lance para as bacias de Abrolhos

Agência Brasil
Valor é o novo recorde nas recentes rodadas de concessões; são oferecidos 36 blocos no mar  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 10/10/2019, às 11h13   Yasmin Garrido



A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) levou a leilão, nesta quinta-feira (10), 36 blocos exploratórios de petróleo e gás, arrecadando R$ 8,9 bilhões em bônus de assinatura, um novo recorde nas recentes rodadas de concessões. O investimento mínimo previsto para os blocos é de R$ 1,6 bilhão.

No entanto, apesar do bom resultado, apenas 12 blocos foram arrematados, o que não inclui os localizados no litoral da Bahia, na região de Abrolhos. O leilão chegou a ser alvo de protestos nesta manhã, além de ser objeto de uma ação judicial de autoria do Ministério Público Federal (MPF). Além destes, outros 9 blocos da bacia de Santos também ficaram sem compradores.

As áreas arrematadas e que são ofertadas sob regime de concessão estão nas bacias sedimentares marítimas de Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos. De acordo com a ANP, a diferença entre o valor do produto e o valor pago do leilão ficou em 390,06%. Se todos os 36 blocos tivessem sido arrematados pelo valor mínimo, a arrecadação de bônus (ágio) teria ficado em R$ 3,2 bilhões.

Dezessete empresas se inscreveram para participar da 16ª rodada de licitações, a primeira do calendário de grandes leilões de óleo e gás do governo Jair Bolsonaro. Destas, apenas a Petrobras e Enauta são brasileiras. Os contratos, que serão assinados em fevereiro de 2020, devem gerar um investimento de R$ 1,5 bilhão.

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