Grandes empresas do varejo pressionam governo para liberar corte de salário e jornada

Grandes empresas do varejo estão pressionando o governo Bolsonaro para entregar a reedição do programa de suspensão de contrato de trabalho e redução de salário. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, O IDV, associação de redes como Riachuelo, Centauro, Habib’s e outras dezenas, voltou a se reunir nesta segunda (5) para costurar uma nova mensagem pedindo celeridade ao Ministério da Economia.

O programa de suspensão de contrato de trabalho foi adotado no ano passado. A medida determina que o empregado e o empregador entrem em acordo para redução de jornada e salário de forma proporcional e a empresa arque com uma parte dos custos do funcionário e o governo com a outra.

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Marcelo Silva, presidente do IDV, disse à coluna que a maioria das empresas está segurando cortes enquanto espera a medida do governo. “Os estados fecharam as atividades, e os empregados foram para casa. As empresas ficam sem receitas, mas com custos. Em 2020, essa medida foi importantíssima para segurar o emprego”, diz Silva.