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Itaipava: falta apenas a licença ambiental para obra

Imagem Itaipava: falta apenas a licença ambiental para obra
Nova fábrica será a segunda maior do grupo. Alagoinhas é a cidade escolhida  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/07/2012, às 15h19   Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)



O protocolo de intenções para instalação da segunda maior fábrica do Grupo Petrópolis em Alagoinhas, Bahia, foi assinado na sede da Governadoria, na manhã desta terça-feira (3). Durante a cerimônia o empresário Walter Faria aproveitou para pedir que o chefe do Executivo estadual, Jaques Wagner, ajude a acelerar a emissão da licença ambiental que é de responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Em conversa com os jornalistas o diretor de mercado do Grupo, Douglas Costas, revelou que os documentos foram entregues há 15 dias e que os prazos têm sido respeitados pelo governo do estado. De acordo com o executivo, se dentro de 30 dias a licença sair, não haverá nenhum tipo de comprometimento no cronograma da obra. A planta da fábrica vai ocupar uma área de 600 mil m². Na construção serão investidos R$ 500 milhões e outros R$ 600 mi devem ser aplicados no desenvolvimento logístico e na distribuição durante os próximos cinco anos.

A empresa, segunda maior no setor cervejeiro no país, tem a expectativa de gerar 500 empregos diretos na primeira fase. Quando a unidade de produção e centro de distribuição estiverem operando em plena capacidade a estimativa é que gere mais de três mil empregos e tenha um faturamento na ordem dos de R$ 3.7 bilhões.

De acordo com Costa, a Bahia foi escolhida para instalação da nova planta por ter um dos maiores mercados consumidores do país, ficando atrás de Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente. O pacote de incentivos fiscais e propostas do governo estadual foram também colocadas entre as principais razões que motivaram a instalação da fábrica na Bahia.

Para Faria, “Alagoinhas tem um lençol freático que é um dos melhores do país. Escolhemos primeiro pela água, depois pela logística do município”. Costa explica que foram analisadas diversas cidades e “escolhemos a opção que certamente vai assegurar a qualidade 100% dos nossos produtos, um ponto que consideramos essencial para conquistar os consumidores nordestinos de vez”, explica.

Desafio

Os executivos estão preparando a estratégia para enfrentar um dos desafios mais vistosos para penetrar no mercado baiano. Atentos ao crescimento do país e estabilidade das classes B, C e D os empresários planejam a melhor forma de se inserir no varejo baiano que é caracterizado pelo grande número de bares e restaurantes com contratos de exclusividade na comercialização de bebidas.

Costa não revela quais os mecanismos estão em fase de desenvolvimento para transpor esta barreira, mas garante que o principal recurso é trabalhar a “pedida”. Para ele, a partir do momento em que os produtos do grupo forem pedidos pelos clientes, os proprietários vão abrindo as portas.

Foto: Roberto Viana // Bocão News

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