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Magazine Luiza tem prejuízo em dois anos consecutivos

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A empresa perdeu R$ 6,7 milhões em 2012  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/03/2013, às 20h04   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Apesar de se recuperar no fim do ano passado, com um lucro líquido de R$ 9,7 milhões, a Magazine Luiza, quinta maior varejista do país, fechou o ano com um prejuízo de R$ 6,7 milhões. No ano cheio, o grupo comandado por Luiza Trajano, teve um prejuízo que impactou principalmente pelas despesas decorrentes do processo de integração das lojas Maia e do Baú, iniciada em 2011, além de provisões para perdas com crédito e pelo processo de maturação de lojas novas. Em 2011, a empresa teve um prejuízo de R$ 16,9 milhões.

Já a receita líquida somou R$ 2,2 bilhões entre outubro e dezembro, 14,4% maior do que o mesmo período de 2011, e avançou 19,4% em todo o ano de 2012, a R$ 7,7 bilhões. Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) somou R$ 83,6 milhões no quarto trimestre, alta anual de 59,3% e, no ano, caiu 19,6% para R$ 241,8 milhões. A Magazine Luiza registrou crescimento de vendas no conceito mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) de 11,9% no quarto trimestre, superando igual período do ano passado quando houve expansão de 10,1%. No terceiro trimestre as vendas mesmas lojas avançaram 9,6%.

Contudo, em 2012, as vendas no critério mesmas lojas aumentaram 12,5% sobre o ano anterior, abaixo da expansão de 16,5% na passagem de 2010 para 2011. De acordo com a companhia, o crescimento das vendas nesse critério foi impulsionado pelo processo de maturação das novas unidades, notadamente no Nordeste, e acelerado crescimento do e-commerce.

Internet - O destaque do ano ficou por conta do comércio eletrônico que, segundo a empresa, superou R$ 1 bilhão em vendas pela primeira vez no histórico da companhia, encerrando 2012 em R$ 1,1 bilhão, salto de 33,3% em relação a 2011. No quarto trimestre, as vendas do e-commerce representaram R$ 313,7 milhões, 25% superior a igual intervalo do exercício anterior. O ambiente econômico e a competição acirrada no quarto trimestre, no entanto, impactaram a margem bruta consolidada em 2,3 pontos porcentuais.

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