Economia & Mercado
Publicado em 30/01/2023, às 11h48 Cadastrado por Bernardo Rego
Os advogados do Bradesco acreditam que a Americanas (AMER3) foram alvo de uma das “maiores fraudes contábeis da iniciativa privada”. Na Justiça, os juristas questionam a versão apresentada por Sergio Rial sobre a descoberta do rombo de R$ 20 bilhões na empresa. As informações são do portal BPMoney.
O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou, na última quinta-feira (26), um pedido do banco e determinou busca e apreensão de e-mails de executivos e funcionários da varejista. Na sexta-feira (27), a Americanas recorreu da decisão. No recurso, a varejista afirma que o caso do rombo de R$ 20 bilhões já está sendo investigado por um comitê independente dentro da própria Americanas e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público.
“Segundo tudo leva a crer, quem criou essas inconsistências – que se transmutaram em dividendos e bonificações -, foram os próprios executivos da Americanas, com a complacência ou até a determinação dos acionistas controladores [Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira]”, disse o banco.
No processo, a Americanas alega que o Bradesco não tem poder para solicitar as provas que pediu e questiona o fato do caso ser protocolado em São Paulo, sendo que o processo de recuperação judicial da varejista tramita no Rio de Janeiro.
“Tudo isso demonstra que o tema tem sido abordado com toda a severidade necessária, mediante apuração dos fatos não apenas por parte do Grupo Americanas, que visa resguardar os interesses da empresa, seus acionistas e milhares de funcionários, mas, igualmente, por parte das autoridades competentes”, disse o recurso, elaborado pelos escritórios Basílio Advogados e Salomão Advogados.
Classificação Indicativa: Livre
Mega Desconto
Tela dobrável
Smartwatch top
Baixou o preço
Limpeza fácil