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Antes da Black Friday, Amazon inicia maior plano de demissão em massa de sua história

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As demissões ocorrem a poucas semanas do período mais intenso de vendas do varejo, com a chegada da Black Friday  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 16/11/2022, às 18h21   Camila Vieira


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Publicações de funcionários e ex-funcionários no Linkedin informam que a Amazon iniciou os planos de demissão em massa, atingindo diversas áreas da empresa.  Cerca de 10.000 colaboradores devem ser demitidos nesta semana, de acordo com o New York Times, equivalente a de 3% da mão-de-obra contratada pela empresa. As demissões ocorrem a poucas semanas do período mais intenso de vendas do varejo, com a chegada da Black Friday, no fim do mês, e das compras de fim de ano associadas ao Natal.

Na lista dos setores que farão os desligamentos estão os de recrutação, desenvolvimento de softwares, garantia de qualidade, entre outros. As ações da Amazon caíram mais de 2% na última segunda-feira (14).  Ainda segundo o New York Times, a Amazon já havia congelado contratações de equipes menores em setembro. O congelamento teria passado a valer para toda a empresa há duas semanas.

Além da Amazon, outras big techs americanas foram atingidas por planos de demissão em massa. Na lista estão presentes Netflix, Tesla, Twitter, Coinbase e Meta. Como parte da redução de custos, inclusive, a dona do Facebook deve fechar seu escritório na Infinity Tower, um dos edifícios mais caros da capital paulista. Ainda não há informações sobre se os planos de demissão da Amazon afetaram operações da varejista no Brasil.

As demissões nos Estados Unidos têm como pano de fundo a piora das perspectivas para a economia americana diante de taxas de juros e de inflação mais altas. Desde o início do ano, o Federal Reserve (Fed) subiu sua taxa de juro de próximo de 0% para o intervalo entre 3,75% e 4%, sendo que novas altas ainda estão previstas.

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