Banco Central informou que “não hesitará” em retomar alta da taxa básica de juros, caso não haja desinflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deixou claro que “não hesitará” em retomar a alta da taxa básica de juros, a Selic, caso o processo de desinflação não alcance percentuais esperados. Em reunião na semana passada, diante da queda da inflação dos últimos meses, o Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano.

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Para o BC, a inflação ao consumidor segue elevada, apesar da queda recente e dos efeitos do corte de impostos em itens como combustíveis e energia elétrica. De acordo com o documento, o comitê vai manter a vigilância e avaliar se a estratégia de manutenção da Selic por um período “suficientemente prolongado” será capaz de consolidar o processo de desinflação.

Para o colegiado, é preciso cautela e é necessário avaliar, ao longo do tempo, os impactos acumulados “do intenso e tempestivo ciclo de política monetária já empreendido”. A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a primeira pausa nas elevações após 12 altas consecutivas, em um ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

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