BNews Mineração: Brasil pode se destacar após acordo de minerais críticos entre EUA e Ucrânia; entenda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende explorar minerais críticos de solos ucranianos. De acordo com informações do jornal O Globo, os estadunidenses fazem a importação de 16 grupos, dos 51 existentes de minérios estratégicos para a transição energética. Os materiais são direcionados para as indústrias de defesa e aeroespacial, para a produção de baterias, painéis solares, semicondutores e segmentos da área de eletroeletrônica.

O Brasil também se destaca no setor. O país é a terceira maior reserva de ‘terras raras’ e contém o maior estoque global de nióbio, a segunda maior de grafite, a terceira de níquel e é o quinto maior fornecedor de lítio. Em 2024, a nação exportou 2 milhões de toneladas de minérios, com receita de US$ 6,3 bilhões, e 400 mil toneladas, por US$ 4,4 bilhões.

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“Se aumentarmos o conhecimento de nosso território, subiremos posições nesses e em outros minerais críticos”, disse o professor da Escola Superior de Guerra (ESG),  Ronaldo Carmona, ao Globo.

Segundo a reportagem, para ter um cenário promissor, o Brasil deve investir em tecnologia para aproveitar acesso aos minerais e assim agregar valor. Por exemplo, o uso de lítio na indústrias de eletrônico, automobilística e aeronáutica poderá impulsionar o bom desempenho. O mesmo deve ser feito com demais setores.

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