Economia & Mercado

Bolsa de valores: Confira cotação do dólar em dia de intervenção do Banco Central

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Dólar demonstra força perante real; confira números  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 04/04/2024, às 11h59 - Atualizado às 12h25


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A moeda norte-americana mantém estabilidade, demonstrando força diante do real. Com isso, o dólar e fechou cotado a R$ 5,058, apenas 0,02% abaixo do fechamento da véspera, apesar da intervenção realizada nessa quarta-feira (3) pelo Banco Central do Brasil (BC).

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“Assim, depois de ter registrado valorização de 3,34% no primeiro trimestre, a moeda americana ainda sustenta alta de 0,86% ante o real nos dois primeiros pregões de abril. O BC vendeu US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial (operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro)”, informou a reportagem de o jornal O Estado de São Paulo.

Ainda de acordo com a matéria, operadores, a busca por proteção cambial no mercado futuro, em razão de fatores técnicos e de ruídos políticos domésticos, tem prejudicado o desempenho da moeda brasileira. “Tanto que ontem a moeda americana teve queda nos mercados internacionais, em especial em relação a moedas de países emergentes. O desempenho do real é preocupante. Tem a questão técnica, mas também a percepção de uma piora da qualidade da política econômica e a tentativa de ingerência (do governo) em empresas, o que aumenta a percepção de risco”, disse, para a reportagem do impresso, Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Ele ressaltou que crescem os temores no mercado de que o governo aumente os gastos após a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Tecnicamente, o BC justificou a intervenção de ontem com o vencimento, no próximo dia 15, de mais de US$ 3,5 bilhões em NTN-s A3 – que são títulos do Tesouro corrigidos pela variação da cotação de venda do dólar. Na prática, quem tem esses papéis está ‘comprado em dólares’ e, quando eles vencem, tem de ir a mercado para recompor as posições – o que aumenta a demanda e pressiona a cotação da moeda”, finaliza a reportagem.

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