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Cacau Show renova sonho de construir grande parque temático em São Paulo após compra do Playcenter

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Alê Costa, CEO da Cacau Show, diz que há uma grande oportunidade no segmento de parques de diversões no Brasil  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Rafael Albuquerque

por Rafael Albuquerque

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Publicado em 21/02/2024, às 16h47


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O CEO da Cacau Show, Alê Costa falou com entusiasmo sobre a compra do Grupo Playcenter. O empresário, hoje com 53 anos, foi um assíduo frequentador na infância e na adolescência do mais icônico parque de diversões que dá nome à empresa. Segundo o IM Business, trata-se de uma das marcas que ajudam a alimentar seu sonho atual de ter um grande parque temático no estado de São Paulo.

“Passava dias com aqueles carimbinhos no braço”, brinca, referindo-se ao sinal que era estampado no braço dos que adquiriam o passaporte para ter acesso ao parque localizado no bairro da Barra Funda, na capital paulista.

O valor da transação não pode ser revelado por questões contratuais. Mas Costa diz que foi um “preço justo”, pago com o capital próprio. O empresário também salientou que o Playcenter tem hoje uma condição financeira saudável, sem dívidas.

O grupo fatura R$ 100 milhões por ano, valor que, segundo ele, tem potencial de ser muito maior. “Há uma enorme oportunidade nesse mercado, há poucos parques temáticos, e nenhum é sobre chocolate”, diz. Ele se refere ao Hopi Hari, no interior de São Paulo, que está e Recuperação Judicial, e ao Beto Carreiro, em Santa Catarina.

O negócio, segundo Costa, foi fechado diretamente entre ele e Marcelo Gutglas, fundador do grupo Playcenter, sem a intermediação de um banco. A ideia é que, assim que a aprovação pelo Cade sair, a Cacau Show assuma a parte de alimentos e bebidas das unidades já existentes, ampliando a presença do chocolate. E também que os personagens da marca envelopem as atrações.

Costa diz que fazer o movimento de lojas de chocolate para o mundo do entretenimento não só faz sentido como “é quase óbvio”. A compra do Playcenter dá também um pouco mais de concretude ao que é um grande sonho do empresário: construir um grande parque de diversões sob o tema chocolate. A ideia é que esse empreendimento fique em São Paulo, a uma distância de até uma hora e meia da capital. “Se não for eu a abrir um parque de chocolate, quem é que vai fazer isso?”, diz Alê Costa.

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