Economia & Mercado

Confiança do empresariado baiano registra segunda queda consecutiva, aponta SEI

Elói Corrêa/GOVBA
Queda representa a pontuação mais baixa desde maio de 2023  |   Bnews - Divulgação Elói Corrêa/GOVBA

Publicado em 04/10/2023, às 18h15   Cadastrado por Beatriz Araújo


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Mais uma vez a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) identificou queda no Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado. De acordo com os novos dados, em setembro de 2023, o setor marcou -44 pontos numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos.

Ainda segundo a SEI, a pontuação trata-se da mais baixa desde maio deste ano e representa um recuo do nível de confiança comparativamente ao mês de agosto de 2023 e setembro de 2022. Em relação a agosto, quando o indicador havia sido de -25 pontos, a diminuição foi de 19 pontos – emendando, assim, a segunda queda seguida.

Em relação a setembro do ano passado, houve contração de 59 pontos, já que o ICEB havia sido de 15 pontos à época – também o segundo encolhimento consecutivo nessa base comparativa.

Conforme aponta o, técnico da SEI, Luiz Fernando Lobo, “o que em agosto parecia apenas um sinal de perda de fôlego ou de acomodação após três altas seguidas, agora, com um segundo recuo seguido, começa a ganhar força”. Lobo esclarece, entretanto, que “mesmo com duas quedas consecutivas, a recuperação da confiança captada nos meses de maio a julho não foi anulada, apesar de ter sido atenuada”.

Em setembro, ao marcar -44 pontos, o ICEB registrou a 11ª pontuação consecutiva abaixo de zero. Além do mais, com a queda na margem, o referido indicador se manteve na zona de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto) pela 11ª vez seguida.

Ainda em setembro, apenas um dos setores assinalou pontuação superior a zero no mês: a Agropecuária, com 27 pontos. As demais pontuações foram: Indústria, -57 pontos; Serviços, -54 pontos; e Comércio, -29 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo terceiro mês seguido, enquanto a atividade de Indústria expôs o menor nível de confiança.

Quando analisados os setores, a contração do nível de confiança entre agosto e setembro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos: Comércio. A queda em relação a setembro do ano passado, por outro lado, repercutiu em todas as quatro atividades.

No panorama geral, os temas crédito, abertura de unidades e emprego foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, inflação e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.

Classificação Indicativa: Livre

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