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Confira dez dicas de investimentos financeiros para poupar e multiplicar seu dinheiro

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Saiba quais investimentos financeiros são melhores do que a poupança  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay

Publicado em 14/10/2023, às 06h00   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Já faz um bom tempo que o investimento na poupança não é o mais indicado para aplicação financeira, apesar de ser segura e ter proteção do Fundo Garantidor de Créditos  - FGC, porém sem benefícios exclusivos. Por isso, preparamos 10 sugestões para quem deseja uma rentabilidade maior.

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Aqui vão as melhores formas de poupar e multiplicar seu dinheiro a longo prazo, com o auxílio de orientações e explicações de analistas financeiros e economistas concedidas, em reportagem, à Toro Investimentos.

Entre elas estão: Tesouro Direto, CDBs, LCI, LCA, Fundos de Investimentos, Fundos Imobiliários (FIIs), CRIs/CRAs, investimento em ouro e as melhores ações na Bolsa de Valores.

  1. Tesouro Direto

Qualquer pessoa pode investir comprando um título do Tesouro Direto. Ao fazer isso, ela está emprestando dinheiro ao governo para ser revertido em obras de infraestrutura, aquisição de equipamentos e outros projetos do Governo. Como contrapartida, o dinheiro é devolvido na data estabelecida acrescido de um percentual de juros, que é o rendimento da aplicação financeira. Esse valor é bem superior em comparação ao rendimento da Poupança, mesmo sendo tributado pelo IR.

  1. Certificado de Depósito Bancário - CDB

Certificado de Depósito Bancário – CDB é uma modalidade tributada pelo Imposto de Renda (IR), de investimento bem mais rentável que a poupança e que possui um baixíssimo grau de risco e complexidade porque ele é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

De forma simples, é o seguinte: a pessoa que investe no CDB, aplica o dinheiro em uma instituição bancária (empresta dinheiro ao banco), que usará esse valor para custear a sua atividade-fim (como empréstimos e financiamentos). Essa forma de aplicação financeira é pautada na taxa DI que, por sua vez, acompanha a Selic.

  1. As Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são investimentos financeiros que estão diretamente ligadas ao financiamento do mercado imobiliário nacional. Essa rentável modalidade apresenta dois benefícios:

- por estar vinculada ao FGC, possui baixos riscos de aplicação, pois garante até R$250 mil por instituição financeira e por CPF (até a soma de R$1 milhão por 4 anos), “caso a instituição que vendeu a LCI venha a ter dificuldades financeiras no futuro e não possa honrar com o pagamento combinado”, informam os analistas financeiros;

- é isenta de Imposto de Renda (IR).

  1. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é isenta de IR, tem garantia do FGC, ou seja são títulos de renda fixa (investimento onde as pessoas conhecem ou podem prever a rentabilidade, antes mesmo de realizar a operação), e a sua aplicação é usada pelos bancos para impulsionar investimentos no segmento do agronegócio.

  1. Letras de Câmbio (LC)

De acordo com os analistas financeiros, as Letras de Câmbio também são títulos de Renda Fixa, com proteção do FGC. As LC, por sua vez, geralmente são oferecidas por sociedades de crédito, investimento e financiamento, também conhecidas como financeiras, cujos valores são devolvidos para o investidor com juros atraentes, mas possuem incidência do IR.

  1. Fundos de Investimentos

Possuem gestores profissionais conduzindo a administração e a estratégia do Fundo para extrair a melhor rentabilidade de produtos financeiros do mercado. Funciona com cotas destinadas a recursos para constituir o Fundo que vai aplicar em diversas entre as melhores formas de investimento. A diferença dessa modalidade para os Fundos Imobiliários é que, aqui, a exploração é ampla, direcionada a uma gama de possibilidades.

Os Fundos de Investimentos se subdividem em: Fundos de Renda Fixa; Fundos de Ações; Fundos Multimercados; Fundos Cambiais; Fundos de dívidas; ETFs e FIIs, com diferentes critérios de rentabilidade, prazo de resgate, nível de risco e investimento mínimo

  1. Fundos Imobiliários (FIIs)

Esta é uma renda variável que traz a possibilidade de investir em Fundos Imobiliários (FIIs), tendo um dos maiores retornos em termos de rentabilidade, através da valorização do preço das cotas e com os rendimentos medidos pela exploração comercial do portfólio do Fundo. Essa modalidade possui mais de um milhão de investidores / pessoa física, no Brasil, que “junto com outros cotistas, reúnem recursos que serão usados para comprar ou construir imóveis ou investir em produtos do mercado imobiliário, como Certificado de Recebíveis Imobiliários, LCIs, entre outros”, explicam os economistas em entrevista à Toro Investimentos.

De forma simples, funciona assim: o Fundo coloca os imóveis para alugar ou vender, além de receber os proventos dos ativos financeiros do ramo imobiliário. Pelo menos 95% do lucro líquido desses proventos são distribuídos mensalmente para quem faz parte do Fundo, de acordo com os especialistas do mercado financeiro.

“É o chamado dividend yield (DY), isto é, quando se divide o rendimento recebido pelo valor da cota no mercado. Muitos FIIs, nos últimos anos de Selic baixa, registram DY superiores ao rendimento da Poupança, sem falar na valorização da cota em si”, esclarecem os analistas financeiros, na reportagem.

  1. Certificado de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRI e CRA)

Os Certificado de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRI e CRA) são títulos similares às LCIs e LCAs, emitidos por instituições não financeiras, com o objetivo de financiar projetos de expansão imobiliários. Mas é preciso saber que essas aplicações são voltadas para quem já investe no mercado e está acostumado a aplicar quantias elevadas com maior risco.

  1. Investimento em ouro

O mercado de ouro é considerado pelos especialistas um dos ativos com maior segurança no mercado financeiro na aplicação do capital e possui várias modelagens de investimento, tais como: ETF GOLD11; BDR de ETF BIAU39; BDR da Aura Minerals (AURA33); Contratos futuros de ouro; Fundos de Investimentos específicos de ouro.

“Já para quem quer ampliar esse investimento e alocar parte do portfólio também em prata, existe a alternativa do BDR de ETF BSLV39,gerido pela BlackRock que visa possibilitar o investidor brasileiro a exposição ao ETF iShares Silver Trust, cujo código de negociação em Nova Iorque é o SLV e existe desde 2006”, ressaltam os economistas ainda na reportagem à Toro Investimentos.

“É recomendado evitar o ouro físico devido a riscos, e as vantagens incluem hedge inflacionário, reserva de valor e diversificação de portfólio”, salientam.

  1. Bônus: invista na Bolsa de Valores

E, por fim, a Bolsa de Valores, o conhecido mercado de renda variável, nada complicado de se investir como a maioria das pessoas pensam. Veja a matéria anterior (intitulada “Entenda o que é a Bolsa de Valores: dicas para iniciantes”) sobre como funcionam as bolsas de valores que o Bnews preparou para quem deseja ingressar nesse comércio; e qualquer pessoa pode.

Na Bolsa de Valores, é possível investir nas melhores empresas nacionais e internacionais, tornando-se pequenos ou grandes acionistas de segmentos diversificados. Basta ter estratégia e organização.

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Classificação Indicativa: Livre

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