Economia & Mercado
O acordo proposto no texto atual da 29º Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), realizada entre 11 e 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão, foi rejeitado pelos pequenos Estados insulares e países em desenvolvimento, nesta sexta-feira. Inconformados com o pacto sugerido pela presidência do evento, delegações das nações tidas como as mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas se retiraram da reunião.
Com o abandono do acordo no último dia do evento, instalou-se uma crise, pois não haverá solução enquanto não ocorrer consenso, e isso somente acontecerá quando essas nações forem levadas em consideração, segundo asseguraram os especialistas mundiais em política internacional, em reportagem ao portal g1.
De acordo com os representantes dos Estados insulares e países em desenvolvimento que rejeitaram o pacto, “o texto atual não considera a inflação nem as necessidades reais dessas nações. Pequenas ilhas e países costeiros, como Samoa, Bahamas e Cabo Verde, têm baixa produção industrial e contribuem pouco para as emissões de gases de efeito estufa. Ainda assim, estão entre os mais impactados pelas mudanças climáticas”, diz a matéria.
Evans Njewa, presidente do grupo dos países menos desenvolvidos nas negociações da ONU sobre alterações climáticas, escreveu em seu perfil no X ( antigo Twitter): “Saímos temporariamente das consultas porque sentimos que o texto não reflete o motivo pelo qual viemos aqui".
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