Economia & Mercado
O mercado de mídia brasileiro está prestes a vivenciar um movimento inusitado, segundo análise do consultor especializado em jornalismo digital e mídia, Guilherme Ravache.
De acordo com o especialista, a união entre Cacau Show e SBT poderia ser uma jogada estratégica de Alexandre Costa, fundador da marca de chocolates, para se tornar um novo ícone do entretenimento brasileiro – mais para Walt Disney do que Willy Wonka.
Alexandre Costa, ao anunciar um projeto grandioso para a criação de um parque temático em São Paulo, vislumbra um futuro que mistura negócios e entretenimento de uma forma similar ao modelo de sucesso da Disney. O investimento de R$ 2 bilhões no parque, que contará com sete milhões de metros quadrados de atrações, hotéis, spas e experiências imersivas, já chama a atenção pela magnitude e pelo potencial de transformação do mercado de entretenimento no Brasil.
E é aí que entra a pergunta que está no ar: por que a Cacau Show deveria comprar o SBT? De acordo com Ravache, a resposta está no fato de que o SBT está ficando para trás na corrida do streaming e pode estar prestes a enfrentar dificuldades financeiras.
A emissora, que durante décadas foi um dos maiores pilares da mídia brasileira, enfrenta desafios em se adaptar aos novos tempos, o que coloca a empresa em um cenário delicado, com perspectivas de fluxo de caixa comprometido. Para Ravache, uma gestão mais dinâmica e a entrada de novos investimentos poderiam ser cruciais para retomar o crescimento do canal.
A chave para o sucesso de grandes grupos de mídia, segundo o especialista, como a Disney, tem sido justamente a diversificação de suas fontes de receita. Na gigante americana, os parques e resorts há muito tempo se tornaram a divisão mais lucrativa, comprovando que a combinação de entretenimento com negócios adjacentes pode ser a fórmula do sucesso.
Ravache sugere que esse modelo poderia ser replicado no Brasil, com Cacau Show assumindo o papel de protagonista não apenas no mercado de chocolates, mas também no setor de mídia. Entretanto, o consultor lembra que a história de grandes parques de diversão no Brasil não é simples.
Ele acrescenta que projetos como o Playcenter e o Hopi Hari enfrentaram desafios operacionais e financeiros, o que coloca em xeque a viabilidade de um projeto tão ambicioso no Brasil. A adição de uma TV como o SBT, que já precisa de investimentos pesados, pode, segundo o especialista, transformar esse desafio em uma equação ainda mais complicada.
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