Economia & Mercado

Especialista explica quais são as cinco ações brasileiras mais recomendadas para 2024

Divulgação / Pixabay
Especialista pontua papéis mais atraentes na bolsa de valores para acompanhamento em 2024  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

[email protected]

Publicado em 29/01/2024, às 09h05 - Atualizado às 09h15


FacebookTwitterWhatsApp

No último trimestre de 2023, as ações brasileiras surpreenderam o mercado com um bom desempenho, acompanhando o otimismo global e uma expectativa de apetite ao risco maior em 2024. A queda de juros em longo prazo e a adequação dos níveis de valuation levam a perspectivas favoráveis, afirma Rafael Kenji Hamada, médico, CEO da FHE Ventures e da Health Angels Venture Builder - fundos de investimento no formato de venture builder -, com tese em saúde e educação.  

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Ele explica que, diante do panorama macroeconômico ainda incerto, combinado a avaliações atrativas, existe a oportunidade de obter retornos satisfatórios sem a necessidade de assumir riscos excessivos. Nesse contexto, o especialista pontua, a seguir, alguns papéis que se tornam mais atraentes para acompanhamento no próximo ano.  

Petrobras (PETR4): as receitas provenientes da produção e distribuição de petróleo tendem a aumentar. Mesmo com a expectativa de entrada do Brasil na OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados), em caráter cooperativo no cenário global, o corte da produção de petróleo no país é improvável. O crescimento continua sendo um dos principais atrativos para investidores. Além do esperado aumento da produção, o acordo judicial, que prevê o pagamento de R$ 1,2 bilhão da Eletrobras para as contas da Petrobras em processo iniciado em 2010, pode impactar diretamente os recursos da empresa nos próximos meses.   

Embraer (EMBR3): a empresa líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos e terceira maior fabricante global, foi considerada a quarta empresa mais inovadora do Brasil, com mais da metade da receita proveniente de inovações criadas nos últimos anos. Com o desenvolvimento de aeronaves 100% elétricas e projetos disruptivos como o eVTOL, o carro elétrico, a empresa tende a crescer seu faturamento e atrair olhares dos investidores, principalmente aqueles interessados em ciência e tecnologia.  

Yduqs (YDUQ3): com ação em crescente escalada durante o ano de 2023, a dona de grandes nomes da educação superior como Estácio e IBMEC teve alta expressiva após a recomendação do JPMorgan nos últimos meses. Com a expectativa da criação de novas vagas de medicina, segmento high ticket da companhia, acompanhada por um aumento do valor das mensalidades pelas instituições de ensino esperado para 2024, os papéis da Yduqs tendem a ser recomendados.  

Itaú Unibanco (ITUB4): o maior banco do Brasil, segundo o BC, liberou a negociação direta de criptomoedas, após fazer parte da Abcripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia), junto de companhias como Visa e Mastercard. As estratégias da empresa alinham visão de longo prazo com boas perspectivas de crescimento para o ano de 2024. A expectativa de dividendos supera a casa de R$ 10 bilhões para os acionistas nas seguintes distribuições.  

Vivara (VIVA3): uma das principais marcas de joias do Brasil, apresentou resultado e desempenho satisfatórios, com destaque para a receita gerada pelo segmento de itens de prata, chamada Life, com 84 unidades e quase um quinto da receita total da companhia. Referência no setor de luxo, com peças estampadas no maior ícone da moda brasileira, a modelo gaúcha Gisele Bündchen, há mais de 15 anos, a empresa possui alta capilaridade nacional e até mesmo internacional, preparando uma importante expansão em 2024.  

Segundo Hamada, vale ressaltar que as ações recomendadas variam de acordo com o perfil do investidor: conservador, moderado e agressivo.  

“Por fim, pode-se concluir que o cenário para 2024 é promissor com a manutenção da Petrobras e os bancos contribuindo para alavancar a performance da bolsa, visto que os investidores devem se voltar a empresas maiores e mais líquidas, que ainda associam o crescimento ao investimento em inovação. O otimismo em relação aos riscos fiscais, às estratégias políticas globais e nacionais e à taxa de juros também contribui para um maior retorno das ações de empresas brasileiras”, finaliza. 

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp