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Exclusividade à Unipar em conversas por Braskem deve ser rejeitada por bancos

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Unipar fez uma proposta não vinculante de cerca de R$ 10 bilhões pela posição da Novonor  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 11/07/2023, às 12h07


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Os bancos credores da Novonor, que possuem ações da Braskem como garantia, não devem aceitar exclusividade na negociação da venda petroquímica com a Unipar. As informações são do site Pipeline, da Valor.

Segundo a reportagem, a Unipar fez uma proposta não vinculante de cerca de R$ 10 bilhões pela posição da Novonor na petroquímica, que vencia no domingo (9). Para torná-la vinculante, demandava que ao fim deste período fosse a única interessada à mesa de negociação.

“Não tem condição de aceitar exclusividade na negociação. Quanto maior a concorrência, melhor”, disse um banco credor. Mas isso não quer dizer necessariamente que a companhia de Frank Geyer vai abandonar o processo. Na conversa com os bancos, a Unipar se mostrou disposta a reavaliar alguns pontos da proposta para melhorar a oferta pela Braskem, disse um credor.

Até o momento, apenas a Unipar e a Apollo em parceria com a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) chegaram fazer propostas formais pelo ativo, mas nenhuma delas seria suficiente para pagar a dívida dos bancos credores que têm as ações da Braskem como garantia (Santander, Banco do Brasil, BNDES, Bradesco e Itaú Unibanco) de cerca de R$ 15 bilhões.

Ainda de acordo com o site, a gestora americana Apollo e a Adnoc ofereceram R$ 47 por ação da Braskem, sendo R$ 20 em dinheiro, R$ 20 via a emissão de título de dívida perpétuo com taxa de 4% ao ano e R$ 7,14 em warrant, contratos que dão direito a compra de ações.

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