Economia & Mercado
As exportações da Bahia totalizaram US$854 milhões em abril de 2025, representando uma queda de 9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O volume embarcado também registrou retração de 2%, impactado principalmente pela redução média de 7,2% nos preços dos produtos exportados, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
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A desvalorização de importantes commodities, como o petróleo, e a expectativa de uma safra recorde em 2025, mas com preços mais baixos, influenciaram negativamente os preços de exportação. A guerra comercial global e o excesso de oferta no mercado também contribuíram para o cenário de queda nas cotações internacionais.
No mesmo período, as importações baianas também encolheram. Foram US$795,4 milhões importados, uma queda expressiva de 21,8% frente a abril do ano passado. O volume importado recuou ainda mais, com redução de 29,3%, reflexo direto da desaceleração da atividade econômica.
Desempenho no acumulado de 2025
Apesar do desempenho negativo em abril, as exportações baianas, no acumulado de janeiro a abril de 2025, somaram US$3,62 bilhões, um crescimento de 3,5% em comparação com o mesmo período de 2024. As importações, no mesmo intervalo, atingiram US$3,18 bilhões, com leve queda de 0,6%.
Com isso, o estado registrou um superávit comercial de US$441,6 milhões, alta de 48% em relação ao ano anterior. A corrente de comércio, soma de exportações e importações, alcançou US$6,81 bilhões no período, um avanço de 1,6%.
Em abril, o setor agropecuário foi o destaque positivo, com aumento de 44,4% nas exportações em relação ao mesmo mês de 2024. Por outro lado, a indústria de transformação apresentou queda de 38,6% e a indústria extrativa recuou 19,2%.
Nas importações, houve crescimento de 11,6% nas compras de bens intermediários. Já as importações de combustíveis despencaram 67,7%, enquanto os bens de consumo tiveram queda de 10,5%.
A China, principal parceira comercial da Bahia, aumentou suas compras em 53,4% no comparativo com abril de 2024. No entanto, as exportações totais para a Ásia caíram 10,3%. As vendas para a América do Norte cresceram 12,6%, enquanto o Mercosul e a União Europeia apresentaram retrações de 29,1% e 3,3%, respectivamente.
A SEI destaca que o cenário global instável continua influenciando diretamente o desempenho do comércio exterior baiano e que a diversificação de mercados e produtos será essencial para sustentar os bons resultados acumulados.
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