Economia & Mercado
Publicado em 07/10/2023, às 08h40 - Atualizado às 08h40 Pedro Moraes
A rede de livrarias Saraiva chegou oficialmente a falência, nesta sexta-feira (6), após decreto da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Para consolidação da situação, o pedido partiu da própria empresa durante o processo de recuperação judicial, em virtude da dívida de cerca de R$ 675 milhões.
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O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho reconheceu, no parecer, o "descumprimento do plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a falida e a apresentação da relação de credores". As informações foram publicadas pelo portal g1.
Dois dias antes do anúncio oficial, a Saraiva havia entrado com um pedido de autofalência na Justiça. Acima de tudo, a empresa admitiu a própria insolvência, isto é, a incapacidade de quitar suas obrigações, depois de passar aproximadamente cinco anos em recuperação judicial.
Por meio de um comunicado enviado ao mercado, a empresa alegou que o pedido foi protocolado nos autos do processo de recuperação judicial, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
Há cerca de duas semanas, a empresa fechou todas as lojas físicas e a demissão de todos os funcionários da operação presencial, quando manteve seu funcionamento somente no e-commerce.
Outro marco anterior compreendeu o fato do então presidente e diretor de relações com investidores da companhia, Jorge Saraiva Neto, e do vice-presidente Oscar Pessoa Filho renunciarem aos seus cargos, no último dia 23 de setembro.
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