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G20: Ministro comenta sobre contribuições financeiras para combater a fome e a pobreza; assista

Lucas Pacheco
Ministro comentou sobre as contribuições financeiras dos países para a aliança global contra a fome e à pobreza  |   Bnews - Divulgação Lucas Pacheco

Publicado em 18/11/2024, às 17h05   Mariana De Siervi e Lucas Pacheco, direto do Rio de Janeiro



O Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, está participando do G20, que acontece no Rio de Janeiro com a presença de diversos líderes dos países participantes do grupo. 

Em seu discurso, o também ex-governador do Piauí comentou sobre as contribuições financeiras dos países para a aliança global contra a fome e à pobreza. 

"Nós temos dois blocos de contribuições. Uma é para a própria governança da Aliança, que já tem um orçamento para até 2030. Aqui, o Brasil já assumiu o compromisso, já encaminhou para o Congresso Nacional para o Brasil garantir o equivalente a 50% do custo do funcionamento dessa governança, dessa estratégia específica para esse objetivo do combate à fome e à pobreza até 2030. ", disse o ministro. 

Além disso, Wellington Dias explicou mais sobre uma segunda contribuição para combater a pobreza e a fome global, destacando o conhecimento da causa. 

"E há um outro bloco que ajuda nos planos para a erradicação da pobreza e da fome de cada país consolidado. Aqui nós temos também diferentes formas de contribuição. Uma delas é conhecimento. Um país como o Brasil já anunciou, vai estar colaborando, aliás, já estamos colaborando com vários países. Nós estamos colaborando com 19 países sobre o modelo do cadastro social brasileiro.", explicou. 

O ministro contou sobre os planos do país para a causa juntamente com outros países. "Colaborando em 43 países, junto com o Ministério da Educação, FNDE, e junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, sobre a proposta da alimentação escolar, integrada à política de combate à desnutrição e à fome, e ainda com produção de alimento saudável com agricultura familiar. Mas o Brasil terá outras formas de colaboração, com a Fiocruz, com várias das suas áreas, e da mesma forma, outros países. E tem a colaboração financeira. Ela pode se dar através de aporte com o Banco Mundial,  vai agora, até dezembro, está apresentando o seu plano."

"Outra parte, são recursos não reembolsáveis. Hoje já foi anunciada a decisão de colocar 9 bilhões de dólares, especificamente para apoio aos pequenos agricultores e com o foco da perspectiva de modernização da agricultura com pequenos agricultores. Então, tem ainda uma decisão assim tomada sobre as dívidas, ou seja, essa é uma discussão que vai prosseguir ainda o diálogo, ela está como um indicativo, mas não tem ainda uma posição final."
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