Economia & Mercado
Durante a abertura do G20, evento que reúne as principais economias do mundo e busca discutir soluções para desafios globais, a professora de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Miriam Gomes Saraiva, comentou sobre a proposta de taxação dos super ricos. O encontro, realizado no Rio de Janeiro, tem a participação de líderes de países que representam 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e mais de 75% do comércio global.
"Isso poderia contribuir muito, porque a ideia é taxar aqueles super ricos que têm fortunas acima de um bilhão, em dois por cento. Não é muito", afirmou a professora em entrevista ao Canal Gov.
Miriam destacou que o principal desafio está na organização desse tipo de taxação em escala global, uma vez que cada país possui suas próprias regras tributárias para grandes fortunas.
"Em termos de recursos internacionais, seria muito importante. O problema é como isso pode ser traduzido, já que os super ricos moram em países e estão submetidos aos impostos locais", explicou.
A proposta enfrenta outro obstáculo: a necessidade de consenso entre os países membros do G20. No entanto, Miriam apontou que a atual conjuntura torna esse acordo improvável.
"É uma questão que pode ser um indicativo, pode ser uma sugestão, mas precisa da concordância dos ministros da fazenda de diferentes países. E, atualmente, alguns já declararam que não estão de acordo."
Ela também ressaltou que os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, não devem apoiar a proposta, o que dificulta ainda mais sua implementação.
"O governo argentino assim o fez, mas com a eleição de Trump, os Estados Unidos provavelmente adotarão uma postura semelhante, o que complica ainda mais", concluiu.
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