Economia & Mercado
Apesar de ser o estado com a maior diversidade mineral do Brasil, a Bahia tem enfrentado dificuldades no avanço dos empreendimentos ligado ao setor. Isto porque, de acordo com a gerente regional da Agência Nacional de Mineração no Estado da Bahia (ANM-BA), Carla Ferreira, no momento, há um total de 1.398 requerimentos de lavra e outros 2.765 relatórios finais de pesquisa pendentes de análise no estado.
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Em entrevista à editoria BNews Mineração, na BNewsTV, a especialista em recursos minerais informou que a Bahia tem uma posição muito importante e estratégica para o País no que se refere à mineração. “A parte positiva é que a gente está crescendo, estão vindo muitos investidores, isso é bom, porque gera emprego, gera renda”, elencou.
No entanto, a gerente regional da ANM-BA chamou a atenção para um problema que vem impedindo o avanço do setor no estado. “A parte negativa é justamente os gargalos que a gente tem. Essa questão da legalização desses empreendimentos, que depende das licenças”, destacou Carla.
"A gente não tem mão de obra suficiente. O Estado da Bahia tem em torno de 25 mil processos minerários ativos e a gente tem um contingente de sete a oito técnicos para dar vazão desse volume todo. Então, consequentemente, tem muitos projetos que estão travados na agência, assim como também nos órgãos ambientais”, afirmou.
No momento, segundo Carla, a agência possui apenas um engenheiro de minas apto para analisar os requerimentos de lavra. “A gente tem um passivo de requerimentos de lavras, que são aquelas empresas que já apresentaram um projeto e aguardam aprovação para de fato implantar a mineração”, explicou.
“Essa é uma etapa exclusiva do engenheiro de minas e a gente só está com um engenheiro de minas na outorga aqui da Bahia”, relatou a responsável pela gerência na Bahia.
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