Economia & Mercado

Gigante do setor de alimentos e bebidas atinge economia anual de 2,1 bi de litros de água

Divulgação / Nestlé
Projetos de eficiência hídrica em andamento aumentarão economia em mais de 115 mi de litros até final de 2024  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Nestlé
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 25/03/2024, às 07h55 - Atualizado às 07h59


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Os investimentos em novas tecnologias de produção e em sistemas de tratamento e reúso de água realizados nos últimos 10 anos permitiram que a Nestlé Brasil alcançasse, em 2023, a economia de 2,1 bilhões de litros anuais em suas fábricas. O volume é equivalente ao consumo de quase 40 mil pessoas ao longo de 12 meses. 

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Atualmente, oito projetos de tratamento e reuso de água estão em andamento nas unidades da companhia. A projeção para este ano é aumentar a economia do parque fabril em mais 115 milhões de litros anuais. Em 2025, outros 139 milhões de litros serão adicionados ao volume já economizado. 

“Nós trabalhamos com o conceito de economia absoluta, o que significa que temos de procurar oportunidades de eficiência hídrica o tempo todo, seja com novas tecnologias, que reduzem o consumo na fabricação dos nossos produtos, seja com sistemas de tratamento e reuso”, afirma Donir Costa, diretor de engenharia da Nestlé Brasil. 

Parte do volume previsto para este ano acaba de ser alcançado com a entrega de um projeto na fábrica de Achocolatados em Araras, no interior de São Paulo. São 32 milhões de litros de água que passam a ser reutilizados anualmente.

O novo sistema captura condensado de vapor, gerado nas linhas de produção, e o reutiliza para abastecer as caldeiras da fábrica. O restante da meta de 2024 será alcançada com outros dois projetos que serão finalizados até o fim do ano nas fábricas de lácteos de Ibiá, em Minas Gerais, e de Nutrição Infantil em Araçatuba, no interior paulista. 

Em 2025, o principal projeto de eficiência hídrica a ser inaugurado é o “Water Recovery”, que começou a ser implantado este ano na fábrica de Araras. Lá, será instalada uma estação de tratamento e reúso com capacidade de recuperar anualmente 237 milhões de litros de efluentes provenientes da fabricação de Nescafé.

Depois de tratada, a água será reutilizada em processos industriais, como o de refrigeração. Neste caso, antes de iniciar a implantação, a Nestlé teve de desenvolver tecnologias específicas, em parceria com fornecedores, um trabalho que levou dois anos. 

A jornada para aprimorar a eficiência do uso de recursos hídricos foi acelerada pela Nestlé na última década e não tem data para acabar. “O compromisso de sustentabilidade vem de longa data na Nestlé e a gestão dos recursos hídricos não deve ser apenas um tema de eficiência operacional, mas sim uma questão de sobrevivência de empresas e pessoas”, diz Costa. 

Globalmente, a Nestlé tem o compromisso de aumentar a economia anual de suas fábricas em 8 bilhões de litros de água nos próximos cinco anos – até 2028. A operação brasileira, a terceira maior em vendas da multinacional, atrás apenas de Estados Unidos e China, deve contribuir com cerca de 500 milhões de litros desse total.

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