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Indústria animal alerta sobre perigos de doenças em animais após tragédia no RS; saiba detalhes

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Doenças têm se propagado em abrigos do RS após catástrofe  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Canva
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 26/05/2024, às 14h54 - Atualizado às 14h55



Em função da enchente que assolou o Rio Grande do Sul, provocando uma catástrofe sem precedentes no estado, cerca de 10 mil animais foram resgatados após as cheias. Cães, gatos, cavalos ficaram à mercê, durante dias, das águas contaminadas por corpos em estado de decomposição, e, portanto, expostos a diversos tipos de doenças.

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E o problema tem um agravante. “Animais sem tutores são encaminhados a abrigos, aumentando o risco de disseminação de doenças como leptospirose, cinomose e parvovirose, que podem ser prevenidas com vacinação”, alerta o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). 

Dinate disso, o Sidan ressalta que autoridades e cuidadores precisam redobrar os cuidados com os animais que se encontram nessa situação. “ Todos os animais resgatados passam por triagens organizadas por voluntários, onde é comum encontrá-los desidratados e com déficit nutricional. Em seguida, é importante receberem alimentação adequada e fluidoterapia com soro para reidratação, quando necessário. Aqueles cujo os tutores não foram identificados acabam encaminhados a abrigos, o que aumenta o risco de disseminação de eventuais doenças, dado o grande número de animais em espaços restritos”. 

Todos os animais devem ser vacinados, segundo o sindicato, para evitar a propagação de enfermidades altamente contagiosas.

“É importante garantir que todos os animais recebam as vacinas necessárias, incluindo as vacinas múltiplas dos cães, as quais ativam o sistema imune do animal contra diversas doenças, entre elas a leptospirose. O histórico de vacinação destes animais é desconhecido neste momento, então, mesmo que já tenham sido vacinados anteriormente, doses adicionais servirão como reforço para a defesa imunológica, sem aumentar os riscos para a saúde deles”, alerta Luiz Monteiro, diretor técnico do Sindan. 

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