Economia & Mercado

Juiz barra decisão da Justiça paulista a favor do Bradesco para fazer diligência na Americanas

Tania Rego / Agência Brasil
O banco é um dos principais credores da Americanas e trava uma batalha judicial para comprovar fraude  |   Bnews - Divulgação Tania Rego / Agência Brasil

Publicado em 03/02/2023, às 07h40   Cadastrado por Tiago Di Araujo


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O caso do grupo Americanas ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (2). Segundo informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, se negou a cumprir uma decisão da Justiça para fazer diligência na rede de lojas.

Os advogados do Bradesco, que é um dos principais credores do grupo, acreditam que a Americanas (AMER3) foram alvo de uma das “maiores fraudes contábeis da iniciativa privada”. Na Justiça, os juristas questionam a versão apresentada por Sergio Rial sobre a descoberta do rombo de R$ 20 bilhões na empresa.

De acordo com a publicação, a carta precatória expedida pela Justiça paulista dava aval para busca e apreensão de e-mails de executivos e funcionários da varejista a ser realizada pelo banco na Americanas. O grupo recorreu da decisão, no último dia 27.

No recurso, a varejista afirma que o caso do rombo de R$ 20 bilhões já está sendo investigado por um comitê independente dentro da própria Americanas e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público.

Ainda segundo o jornal, o Bradesco compartilhará com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) eventuais provas que podem ser produzidas no processo de busca e apreensão de documentos nas Americanas, no âmbito do processo de busca de responsabilização do rombo, que deflagrou uma crise sem precedentes na varejista.

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