Economia & Mercado

Justiça barra negociação milionária que, supostamente, envolve empresário Eike Batista

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Justiça suspeita que empresário seja beneficiário oculto da transação milionária  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 11/03/2024, às 08h50 - Atualizado às 09h28


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A Justiça carioca barrou uma negociação que engloba a transferência de R$ 252 milhões na compra e venda de títulos por suspeitar do envolvimento do empresário Eike Batista na transação como beneficiário oculto.  Tais informações foram noticiadas em reportagem de o jornal O Globo.

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Eike é fundador e presidente do grupo EBX. De acordo com a Forbes, sua fortuna em 2012 era estimada em 30 bilhões de dólares. Em janeiro de 2017, ele foi preso em um desdobramento da Operação Lava Jato e, em fevereiro do mesmo ano, tornou-se réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Eike Batista fez um acordo de colaboração junto ao Ministério Público Federal, o qual foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal em 3 de novembro de 2020. O empresário tem aceitado as consequências legais que lhe são impostas e voltou a circular no meio empresarial brasileiro, principalmente nos setores de fertilizantes, nanotecnologia, infraestrutura e energia de baixo custo.

De acordo com a reportagem, a questão envolve, especificamente, “a venda no mercado secundário de uma participação (em forma de royalties) no Porto Sudeste, uma empresa originalmente criada por Eike, mas que, hoje, tem o seu controle dividido entre Mubadala e Trafigura”. 

“O administrador judicial da massa falida da MMX, Bruno Rezende, pediu ao juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Paulo Assed, que fosse sustada a transferência dos valores da transação de venda das cotas do Fundo Porto Sudeste Royalties Fundo de Investimentos em Participações em Infraestrutura. Motivo: o administrador judicial quer saber quem são os beneficiários do negócio. Se for Eike, o valor terá que ser encaminhado à massa falida. Assed disse o.k. ao pedido e determinou que a BRL Trust, gestora e administradora do fundo, informe quem são os cotistas do tal fundo. A suspeita é que parte substancial desses R$ 252 milhões possa ser de Eike Batista por meio de fundos com sede no Panamá”, revelou a matéria. 

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