Economia & Mercado
A utilização da inteligência artificial (IA) no planeta tem se alastrado com uma velocidade cada vez maior. E em períodos de campanhas eleitorais, a ferramenta de comunicação já vem sendo usada para diversas finalidades, causando preocupação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que busca impor limites ao uso da estratégia da computação moderna.
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Em reportagem de o jornal O Globo, foi evidenciado o uso indiscriminado da IA por profissionais de marketing em campanhas eleitorais, que vai desde a criação de candidatos fictícios a falsas declarações de apoio, na tentativa de manipular a opinião do eleitor.
A forma de atuação é mundial e já se destaca em países como África do Sul, México, Estados Unidos e o Brasil.
Segundo a matéria de O Globo, o TSE “afirma que servidores do órgão acompanham a utilização da tecnologia ao redor do mundo, com participação em eventos e workshops internacionais. Em nota, o TSE informou ainda que este monitoramento é uma prioridade da Corte. “O uso da inteligência artificial no processo eleitoral está entre as prioridades do TSE, que acompanha sim o tema e o modo como essa tecnologia é empregada ao redor do mundo””.
Mas, a mesma reportagem ressalta que, “nem sempre a IA é usada para enganar o eleitor. Na Bielorrúsia, um candidato foi criado a partir do ChatGPT, ferramenta criada pela empresa Open IA, em uma forma da oposição de denunciar o que foi considerada uma eleição fraudulenta".
De acordo com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, um dos principais desafios será o de lidar com a popularização da IA e combater o discurso implementado pelo “algoritmo do ódio”, impondo limites.
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